domingo, 31 de janeiro de 2010

Olhares

Quando as palavras não são suficientes para expressar as sensações que passam pelo coração, olho-vos comovida, lentamente como se não quizesse ver mais nada, por longos instantes mais nada vale a pena e continuo a respirar, a sonhar que estou perto de sair do meu sonho... onde tudo é perfeito.

Gosto de passar pelas coisas e sentir que me perco de mãos dadas contigo, a correr até chegar ao fim da rua e depois parar, olhar e sentir a vossa alegria.


domingo, 17 de janeiro de 2010

O verde

Sempre a cor preferida, de dia com a luz do sol brilha e enche o meu coração.
A cor da natureza, da verdade, da liberdade, dos mapas e do destino, das viagens pelo campo, da aventura e do sossego...
A amizade também brilha de verde, de verdades e saudades, de continuar sempre ao lado mesmo quando nos sentimos melhor sózinhos.

Hoje apetece-me perder no caminho, dormir junto às árvores numa manta de heras e sonhar até despertar amanhã de manhã, bem cedo, no jardim e encontrar o portão aberto do destino.






sábado, 9 de janeiro de 2010

Lado a lado


É tudo tão fácil assim, juntos lado a lado.
Agarro as vossas mãos para vos sentir mais perto
e ficamos assim docemente unidos
à espera que o tempo não aconteça,
porque o melhor era não haver o tempo...

E continuamos.
Percorremos o mesmo caminho, o meu caminho.

Devagar
Lentamente,
dou por mim à procura de abrir as mãos,
soltar os dedos, acenar o amor e sorrir...

Lado a lado
não precisamos de percorrer o mesmo caminho lá fora...

E doi tanto abrir as mãos.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Presentear





Estou cansada mas feliz e vou presentear quem me acarinha, quem me enche o coração de pequenas esperanças, as quais eu nunca poderei esquecer...

Fiz presentes.
E cada presente segue de mão dada a um abraço!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Chegou...

... a manhã mais demorada e ensonada deste Inverno abafado pela frescura da chuva.
Olho a minha rua, o céu ainda cheira a fumo e a manhã entra lentamente na minha vida, trás consigo a saudade de ir visitar os meus pais, de ouvir o canto dos pássaros e sentir a simplicidade da vida lá... a minha outra rua.